segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Arte & Matemática

Olá!

Agora sim o blog ta com uma carinha mais simpática!
Até me animo mais a postar aqui...
Encontrei esses vídeos raros do programa Arte e Matemática que passou há alguns anos na TV Cultura:

Vale muito a pena!

São ótimos.

Post curto só para animar
http://www2.tvcultura.com.br/artematematica/programas.html

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Instruções

Olá...quanto tempo!!

Hoje achei um poema bem legal do Neil Gaiman(pleonasmo né, porque ele só faz coisas legais). Chama-se Instruções

INSTRUÇÕES

Neil Gaiman

Toque o portão de madeira na parede que você nunca viu antes
Diga "por favor" antes de você abrir a trava,
atravesse, siga o caminho.
Um pequeno diabo se encontra pendurado na porta da frente pintada de verde,
como uma aldrava, não o toque; ele morderá seus dedos.
Ande pela casa. Não pegue nada. Não coma nada.
No entanto, se qualquer criatura lhe dizer que tem fome, a alimente.
Se dizer que está suja, a limpe.
Se chorar dizendo-lhe que dói,
se você puder, acabe com sua dor.
Do quintal você poderá ver a floresta selvagem.
O poço fundo pelo qual você passará leva-o abaixo para o reino do inverno;
há outra terra no fundo dele.
Se você der meia volta aqui,
você pode voltar, seguramente;
você não perderá nada. Eu não vou pensar mal de você por isso.
Uma vez através do jardim você estará na floresta.
As árvores são velhas. Olhos espiam dos arbustos.
Abaixo de um carvalho retorcido senta-se uma velha mulher. Ela pode pedir-lhe por alguma coisa;
dê a ela.
Ela lhe apontará o caminho para o castelo.
Dentro dele há três princesas.
Não confie na mais nova. Continue andando.
Na clareira além do castelo os doze meses se sentam ao redor de uma fogueira,
aquecendo seus pés, trocando contos.
Eles podem fazer-lhe favores, se você for educado.
Você pode pegar morangos na geada de Dezembro.
Confie nos lobos, mas não diga-lhes para onde você vai.
O rio pode ser cruzado pela balsa. O balseiro o levará.
(A resposta para a pergunta dele é essa:
Se ele der o remo para o seu passageiro, ele será livre para deixar o barco.
Mas conte-lhe isso de uma distância segura.)
Se uma águia lhe der uma pena, guarde-a em um local seguro.
Lembre-se: que os gigantes dormem fazendo grande barulho; que
as bruxas são frequentemente traídas pelos seus apetites;
dragões têm um ponto fraco, em algum lugar, sempre;
corações podem ser bem escondidos.
e você os trai com sua língua.
Não tenha ciúmes de sua irmã:
saiba que diamantes e rosas
são tão desconfortáveis quando caem da boca de alguém quanto sapos e rãs:
mais frios, também, e mais afiados, e eles cortam.
Lembre-se de seu nome.
Não perca a esperança - o que você procura será encontrado.
Confie em fantasmas. Confie naqueles que você ajudou para te ajudarem na vez deles.
Confie em sonhos.
Confie em seu coração, e confie em sua estória.
Quando você voltar, retorne pelo caminho que você veio.
Favores são retornados, dívidas serão pagas.
Não esqueça de seus modos.
Não olhe para trás.
Monte na águia sábia (você não cairá)
Monte no peixe prateado (você não se afogará)
Monte no lobo cinza (segure firme em seu pêlo).
Há uma minhoca no coração da torre; é por isso que ela não ficará de pé.
Quando você alcançar a pequena casa, o lugar de onde sua jornada começou,
você a reconhecerá, apesar de que ela parecerá muito menor do que você se lembra.
Ande pelo caminho, e através do portão do jardim que você nunca viu antes mas apenas uma
vez.
E então vá para casa. Ou faça uma casa.
Ou descanse.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Por que não cobrar???

Olá pessoal, depois de um grande hiato cá estou novamente e trago para vocÊs hoje um artigo que acabei de ler e que muito me chamou atenção...
Acompanhemos:

POR QUE ENGENHEIROS E
ARQUITETOS NÃO COBRAM
CONSULTAS?


Por Ênio Padilha

Se você fizer essa pergunta (a do título deste artigo) para 10 engenheiros e
arquitetos, é provável que receba nove respostas do tipo "os arquitetos e engenheiros
não cobram consulta porque os clientes se recusam a pagar". Ponto final. Assunto
encerrado!
Então vamos escrever um artigo, sobre outro assunto: Por que os clientes se
recusam a pagar consultas feitas à arquitetos e engenheiros? Bom. Aí a conversa já
é outra. Para responder a essa pergunta é preciso tentar entender o que passa na cabeça
do cliente. Um bom começo é tentar pensar como um deles: você estaria disposto a
pagar para saber se o dia já amanheceu? Pagaria para saber quem ganhou o campeonato
de beisebol do Canadá? Quanto você pagaria pela informação sobre o resultado das
eleições no Canta Galo Futebol Clube, de Rio do Sul?
Se você ainda não sacou o talão de cheques você já começou a entender o
conceito: um cliente só paga por uma informação se ela tem algum valor para ele. Os
clientes, via de regra, não aceitam pagar por consultas de engenheiros porque, para eles,
essa informação não tem valor.
Mas, veja bem, eu não disse que a informação não tem valor. Eu disse que o
cliente acha que a informação não tem valor. É diferente. A questão está no que o
cliente pensa. A percepção do cliente é o que importa. É aí que está todo o problema.
Informação é a palavra chave de praticamente todo serviço de engenharia. Você
pode dizer que vende projetos, consultorias, assessoramento técnico", "administração ou
acompanhamento de obras"... Mas, seja qual for a sua resposta ela pode ser reduzida a
uma única palavra: INFORMAÇÃO. Empresas de engenharia ou arquitetura, sejam
elas do tamanho que forem, são, essencialmente, usinas de processamento de
informação. O que nós vendemos para o mercado é informação. O que os clientes
querem de nós é informação. Esse é o nosso produto.
Consulta é um serviço muito especial. Trata-se de informação em estado puro. É
um serviço de inteligência. É o que nós temos para vender. Não podemos DAR a única
coisa que temos para VENDER.
A maioria dos profissionais de Engenharia ou de Arquitetura comete o pecado da
Consulta Grátis, entre outras coisas por não sabe o que está fazendo. Isto mesmo. Nós
não nos damos conta de que estamos dando de graça exatamente aquilo que temos para
vender: INFORMAÇÃO.
Engenheiros e arquitetos não cobram por consultas por, basicamente, três
motivos:
1. Medo da rejeição: muitos profissionais acham que se cobrarem (ou
ameaçarem cobrar) por consulta técnica serão rejeitados pelos clientes. Isto é um
problema de Auto-estima. De autoconfiança. Em outras palavras, o profissional não tem
certeza de que o que ele tem a dizer é realmente importante e tem valor comercial
2. Excesso de Zelo: além disso, temos as travas deixadas em nosso subconsciente
pela nossa formação (pela faculdade). Estamos sempre em busca da perfeição, da
exatidão, da definição perfeita. Com isso, muitas vezes não nos damos conta de que um
simples "SIM ou NÃO" podem ser muito importantes para o cliente e podem ser
vendidos por um bom preço
3. Dificuldade para a precificação: a prestação de serviços apresenta uma
natural dificuldade para a precificação. As consultas técnicas têm, ainda, o agravante de
serem produtos novos, sem tradição. Isto significa o seguinte: não temos referências de
como cobrar por isto.
Arquitetos e engenheiros que queiram começar a cobrar por consultas devem
começar por 5 regras básicas:
1. Falar menos. Trata-se de uma ATITUDE importante: Isso vai valorizar as suas
conversas. Não fale mais do que o necessário. Deixe que as pessoas (os clientes)
queiram ouvir o que você tem a dizer.
2. Deixar claro, desde o início da relação com o cliente, que o seu produto é
INFORMAÇÃO (e não projeto, acompanhamento de obra, responsabilidade técnica,
etc). Isso já muda a referência psicológica do cliente e prepara terreno para uma
negociação mais produtiva.
3. Desenvolver o hábito de avaliar o valor que as suas informações terão para
quem as recebe (o cliente). O que ele fará com elas (as informações) ? Que lucros
obterá? Que prejuízos poderá ter em caso de não receber suas informações? Que
prejuízos poderá ter se seguir outras informações (erradas)?
4. Observar qual é o nível de consciência do cliente sobre o que foi visto no item
3. Caso o cliente não tenha esta consciência, converse com ele a respeito. Faça-o ver
que ele está querendo/precisando de alguma coisa (que você tem, para vender) que é
importante para ele. Pedreiros, carpinteiros, azulejistas eletricistas e encanadores
vendem potencial de mão de obra (força física, habilidades específicas...). Você vende
informações.
5. Não entregar o ouro. Ser inteligente. Avaliar a situação com os olhos do
cliente. Se você fosse ele, quais informações seriam as mais importantes? No que você
estaria, realmente, interessado? Quanto valeria a pena pagar por isso?
Nunca perder de vista que Consulta é uma Informação que um especialista
fornece a alguém, que, por sua vez, precisa dela (da informação) para resolver um
problema qualquer. Uma consulta tem valor para quem recebe a informação. Portanto,
precisa ter preço.
Ênio Padilha é engenheiro, escritor e palestrante. Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em
Marketing Empresarial em 1996/97, é Mestrando em administração no PMA/UNIVALI-SC.
Fundador e Diretor da Trifase Engenharia, atuou durante 12 anos como projetista, consultor e assessor
técnico, tendo realizado mais de 500 trabalhos em diversos estados brasileiros.
Autor dos livros "Marketing para Engenharia, Arquitetura e Agronomia", "Marketing Pessoal &
Imagem Pública", "3 Minutos de Marketing" e "Os Pecados de Marketing na Engenharia e na
Arquitetura", apresenta cursos e palestras para prestadores de serviços em geral, professores e,
especialmente, para engenheiros, arquitetos e agrônomos.

Então meus caros, fica a dica ;)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Mensagem!

Fim de ano...4 meses sem postar...que negligência da minha parte...enfim...
Saio de dezembro na esperança de melhor muito como pessoa, compreender mais, ouvir mais e falar mais.
Desejo a todos um ótimo 2010, com muito crescimento pessoal principalmente!

Deixo hoje um poema de que gosto muito que nada a ver com natal tem...mas fica a dica...


Hino à Razão
Antero de Quental

Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.

Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.

Por ti, na arena trágica,
as naçõesBuscam a liberdade, entre os clarões;
E os que olham o futuro e cismam, mudos,

Por ti, podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CRIATIVIDADE POUCA É BOBAGEM! 1

OBJETOS BEM LEGAIS QUE ENCONTREI POR AI...
=D

PARECE UMA TIGELA...MAS NÃO É...


UMA RÉGUA QUE É UM ESPELHO...OU UM ESPELHO COM RÉGUA...


TAMPINHA PARA PIA SUPERCRIATIVA
UM VASO BEM BACANA...

LUMINÁRIA FUGITIVA!


POR HOJE É SÓ... =D

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Chuva!!!



Ah a chuva...acho que é ela quem me inspira para postar aqui..só pode...
Falando nela, que cai torrencialmente por essas bandas hoje...reuni alguns fatos bacanas para postar aqui sobre ela, para completar minha trilogia de postagens non sense de hoje.

A chuva na arte...
A chuva na arte pictórica quase sempre denota tristeza, melancolia, solidão...temas bem aclamados no século XIX, como pode-se observar nessa linda tela de Gustave Caillebotte - A praça de Paris em dia de chuva...

...a chuva também pode ser inspiração para a arte de modo um tanto peculiar, mas não menos criativo, como nas obras abaixo, espalhadas pelo mundo:

Fugindo um pouco da arte picto e escultórica vejamos um lindo poema do Fernando Pessoas sobre a chuva...

Chove. Há Silêncio

Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego...

Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece...

Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente...

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

A chuva na realidade...

Temos a ácida...tão comum quanto invisível...

A tromba d'água...frequente em litorais...
O Granizo

Ah..também tem a chuva de arroz...dizem que dá sorte...será??


Bem...daria para ocupar todo o espaço do blog para falar sobre chuva..mas eu paro por aqui.

Até a próxima postagem...daqui um dia, um mês ou três... =D

PAISAGENS IMAGINÁRIAS

Olá...hoje estou inspirada para postar aqui...e entrarei com um assunto completamente diverso dos anteriores.
Numa dessas horas vagas de internet encontrei um programa beeeem bacana especializado em criar paisagens: é o Vue da Eon Software. Claro que eu em dois dias não consegui fazer muita coisa rs, mas não é um programa difícil considerando que você já tenha um prévio contato com programas de 3D. A tela lembra bem o 3d max, entretanto com beeeeem menos botões. Vale lembrar que ele interage completamente com os programas da Autodesk, como o Maya e o max, e com outros também como o cinema 4d e até mesmo o Sketchup!!!

Fica ai a dica de um bom programa para fazer backgrounds, cenários jurássicos, ou até mesmo animações mirabolantes.
Segue o link da apresentação da versão 7 para vocÊs terem uma idéia... http://www.youtube.com/watch?v=C8mLPEsUYiM

Ah e para quem quiser o programa tem aqui

Duas humildes imagens de minhas peripécias no Vue:





Carlo Carrá e suas faces



Quargnento, 11 de fevereiro de 1881 — Milão, 13 de abril de 1966

Conforme a nossa querida Wikipedia...
Carlo Carrá foi um "foi um pintor anarquista italiano do Futurismo" Eu diria que é uma definição um tanto drástica...pois anarquista é um adjetivo muito forte em se tratando de arte.
Ele viveu e atuou durante um período tanto conturbado...Itália, início do sec XX, muitas transformações políticas, as quais não podiam deixar de refletir na arte, o que resultou na publicação do Manifesto Futurista em 1909, a princípio no âmbito literário, mas que logo se difundiu nas outras artes.
O movimento, a velocidade, a vida moderna, a violência, as máquinas e a quebra com a arte do passado eram as principais metas do futurismo. Dessa forma, os artistas buscavam em suas obras representar e capturar o movimento das coisas, da cidade. A idéia era romper com toda a forma de arte utilizada até então como representações realistas e figurativas.




Carrá conheceu Giorgio de Chirico em 1917 e se deixou influenciar pela sua arte, - Pintura Metafísica- fugindo aos poucos da sua primeira forma de representação, mais agressiva. Após trabalhar um tempo com colagens "Collage" Passou a utilizar-se de manequins em suas pinturas e gradativamente foi se rendendo ao figuratismo, até chegar a um nível quase renascentista de representação. Como pode ser observado em sua obra "As Filhas de Loth". (Le figlie di Loth)





As Filhas de Loth