terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Mensagem!

Fim de ano...4 meses sem postar...que negligência da minha parte...enfim...
Saio de dezembro na esperança de melhor muito como pessoa, compreender mais, ouvir mais e falar mais.
Desejo a todos um ótimo 2010, com muito crescimento pessoal principalmente!

Deixo hoje um poema de que gosto muito que nada a ver com natal tem...mas fica a dica...


Hino à Razão
Antero de Quental

Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.

Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.

Por ti, na arena trágica,
as naçõesBuscam a liberdade, entre os clarões;
E os que olham o futuro e cismam, mudos,

Por ti, podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CRIATIVIDADE POUCA É BOBAGEM! 1

OBJETOS BEM LEGAIS QUE ENCONTREI POR AI...
=D

PARECE UMA TIGELA...MAS NÃO É...


UMA RÉGUA QUE É UM ESPELHO...OU UM ESPELHO COM RÉGUA...


TAMPINHA PARA PIA SUPERCRIATIVA
UM VASO BEM BACANA...

LUMINÁRIA FUGITIVA!


POR HOJE É SÓ... =D

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Chuva!!!



Ah a chuva...acho que é ela quem me inspira para postar aqui..só pode...
Falando nela, que cai torrencialmente por essas bandas hoje...reuni alguns fatos bacanas para postar aqui sobre ela, para completar minha trilogia de postagens non sense de hoje.

A chuva na arte...
A chuva na arte pictórica quase sempre denota tristeza, melancolia, solidão...temas bem aclamados no século XIX, como pode-se observar nessa linda tela de Gustave Caillebotte - A praça de Paris em dia de chuva...

...a chuva também pode ser inspiração para a arte de modo um tanto peculiar, mas não menos criativo, como nas obras abaixo, espalhadas pelo mundo:

Fugindo um pouco da arte picto e escultórica vejamos um lindo poema do Fernando Pessoas sobre a chuva...

Chove. Há Silêncio

Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego...

Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece...

Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente...

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

A chuva na realidade...

Temos a ácida...tão comum quanto invisível...

A tromba d'água...frequente em litorais...
O Granizo

Ah..também tem a chuva de arroz...dizem que dá sorte...será??


Bem...daria para ocupar todo o espaço do blog para falar sobre chuva..mas eu paro por aqui.

Até a próxima postagem...daqui um dia, um mês ou três... =D

PAISAGENS IMAGINÁRIAS

Olá...hoje estou inspirada para postar aqui...e entrarei com um assunto completamente diverso dos anteriores.
Numa dessas horas vagas de internet encontrei um programa beeeem bacana especializado em criar paisagens: é o Vue da Eon Software. Claro que eu em dois dias não consegui fazer muita coisa rs, mas não é um programa difícil considerando que você já tenha um prévio contato com programas de 3D. A tela lembra bem o 3d max, entretanto com beeeeem menos botões. Vale lembrar que ele interage completamente com os programas da Autodesk, como o Maya e o max, e com outros também como o cinema 4d e até mesmo o Sketchup!!!

Fica ai a dica de um bom programa para fazer backgrounds, cenários jurássicos, ou até mesmo animações mirabolantes.
Segue o link da apresentação da versão 7 para vocÊs terem uma idéia... http://www.youtube.com/watch?v=C8mLPEsUYiM

Ah e para quem quiser o programa tem aqui

Duas humildes imagens de minhas peripécias no Vue:





Carlo Carrá e suas faces



Quargnento, 11 de fevereiro de 1881 — Milão, 13 de abril de 1966

Conforme a nossa querida Wikipedia...
Carlo Carrá foi um "foi um pintor anarquista italiano do Futurismo" Eu diria que é uma definição um tanto drástica...pois anarquista é um adjetivo muito forte em se tratando de arte.
Ele viveu e atuou durante um período tanto conturbado...Itália, início do sec XX, muitas transformações políticas, as quais não podiam deixar de refletir na arte, o que resultou na publicação do Manifesto Futurista em 1909, a princípio no âmbito literário, mas que logo se difundiu nas outras artes.
O movimento, a velocidade, a vida moderna, a violência, as máquinas e a quebra com a arte do passado eram as principais metas do futurismo. Dessa forma, os artistas buscavam em suas obras representar e capturar o movimento das coisas, da cidade. A idéia era romper com toda a forma de arte utilizada até então como representações realistas e figurativas.




Carrá conheceu Giorgio de Chirico em 1917 e se deixou influenciar pela sua arte, - Pintura Metafísica- fugindo aos poucos da sua primeira forma de representação, mais agressiva. Após trabalhar um tempo com colagens "Collage" Passou a utilizar-se de manequins em suas pinturas e gradativamente foi se rendendo ao figuratismo, até chegar a um nível quase renascentista de representação. Como pode ser observado em sua obra "As Filhas de Loth". (Le figlie di Loth)





As Filhas de Loth





terça-feira, 26 de maio de 2009

Metalinguagem capitalista

Nesse primeiro efetivo post gostaria de ressaltar algo que me soou estranho dias desses, aliás, exagero meu, há algum tempo já me peguei pensando sobre isso...

Quando lá no Ensino Médio - falecido segundo grau- a professora falava sobre a metalinguagem, me deparei com um conceito teoricamente novo e deveras engraçado para mim, na época: Por que crias uma coisa para falar dela mesma?? era o que eu me perguntava, e assim nesses anos que passam eu vi muitos filmes sobre cinema, documentários sobre jornalismo e recentemente tenho visto uma categoria que me chamou a atenção, principalmente pela sua forte presença no mercado: Livros sobre livros. não que seja algo novo. Longe disso: A Bíblia é a primeira a despertar essa febre de escritos para explicar os livros: Títulos como "Decifre a Bíblia", "A Bíblia para leigos", "Códigos da Bíblia" e ETC lotam as gôndolas das livrarias com anúncios em letras garrafais surpreendentemente estão sempre no ápice dos mais vendidos! mas tudo bem, afinal é um clássico: o livro mais lido no mundo. Também ntram nessa categoria as grandes obras do passado, de escritores marcantes e de linguagem rebuscada( Não é qualquer um que lê a Odisséia de Homero em versos ou Dom Quixote em texto integral).

Finalmente no tocante ao que realmente motivou o post é quando esse turbilhão de títulos que surgem e se apoiam sobre bestsellers de momento, tais como o Harry Potter, Quem mexeu no meu queijo e o Código DaVinci. para o qual já vi n interpretações e variações. Como leitora me sinto menosprezada(palavra radical talvez), ou seja, por que eu preciso de dois ou mais livros que me expliquem um? O maior exemplo que vivenciei disso refere-se a obra do Dan Brown - badalado escritor atual e obviamente conhecido por vocês, o qual está prometendo seu próximo livro há uns anos, tendo divulgado apenas o título e algumas migalhas soltas de seu mote. Surpreendentemente(?) outro escritor(?) foi mais rápido que o próprio Dan, publicando um guia para essa vindoura obra: "Guia para a Chave de Salomão" - Chave de Salomão seria o título do livro "original"-. Eu curiosamente estou com o ebook dessa "obra" em meu pc e afirmo que ele soube escolher bem o título, pois suas páginas são repletas de suposições e conceitos externos que podem ser adquiridos com uma rápida visita ao nosso amigo Google. Mas ele já fui muito bem vendido desde seu lançamento.

Vejam: http://www.lendo.org/capa-do-novo-livro-de-dan-brown/

Finalmente, não me atendo a essa obra em específico gostaria de mencionar uma outra modalidade dessa "Metalinguagem Capitalista", um pouco diferente, talvez mereça um outro conceito...que consiste nos livros que viram filmes, ou vice-versa: É incrível como os livros aparecem no mercado apenas quando lançam suas respectivas versões cinematográficas e só assim são reconhecidos e vendidos.

Deixo aqui minha pretenciosa indignação, talvez um pouco exacerbada, com toda essa especulação em cima da cultura. Ler é sempre maravilhoso, mas filtrar o que se lê é indispensável.

Bom, teria mais a dizer, mas fico por aqui para não antipatizar meus prováveis futuros visitantes...faz alguns anos que não escrevo alguma opinião com certo fervor, confesso que fecho o texto satisfeita, ao menos com o meu élan sossegado.

Até a próxima.

Preludium Filosófico(?!)


Bom...é isso ai ... não sei se muita gente vai acompanhar isso aqui..para dizer a verdade não sei se vou me propor muito a escrever e garimpar coisas legais, mas estou disposta a me empenhar...

Aos mais distraídos e aos curiosos, gostaria de justificar meu título para o blog...bom, eu tive um insight dessa frase há um tempo atrás e postei como título no meu fotolog - quando eu ainda postava lá. Na minha concepção ela traduz um pouco daquilo que todo internauta sente ao navegar na net...ou seja, ele está entre os seus impulsos(élan) e a tela do computador (écrã)..talvez hoje eu poderia chamar e generalizar LCD, mas não seria tão poético.

Quanto ao endereço arquicoisas...bom..como arquiteta não poderia fugir dessa vertente, mas também não gostaria de especializar os assuntos...então o prefixo Arqui (do grego arché - importante, grandioso - part da palavra arquitetura) me serve perfeitamente para expressar as coisas que gostaria de ter aqui.